quinta-feira, 28 de maio de 2009

Marx

O tal do Marx


Não tinha dinheiro, era pobre e lascado, mas estudava e dedicou-se a seus estudos durante anos e mais anos, mesmo assim. Podia ter sido mais um advogado, do seu tempo, apenas e tão somente mais um. Então decidiu não ser. Nasceu, cresceu e morreu em uma sociedade capitalista, na qual ele detestava, assim ele fez questão de mostrar, mesmo sem premição, o lado negro do mundo capitalista.
Detalhadamente, ele explicou o capitalismo, e suas diversas faces; mostrou aos proletários que eles não eram tão iguais aos burgueses como aparecia nas leis; fez livros e textos não só para serem lidos por estudiosos, cientistas ou filosófos, os fez para o povo, para que eles entendessem a sua sociedade; e os instigou a se rebelar contra o Estado, a tomar o poder! Estudou todas as contradições do sistema ultilizado, e mostrou ao mundo o quão desigual era na prática. Se tornou o pai do movimento proletáriado, e os defendia com sua vida. Provocou as autoridades, foi expulso de lugares, mas ele ligou?
Ele é simplesmente o “re-voltado” mais estudado dos dias de hoje, amplamente, em todas as disciplinas, justamente por ter “traduzido” o sistema capitalista real, para o mundo. Então se você quer entender a sociedade atual, é sempre bom (ou será ótimo?), ler Marx.


luisa r.

domingo, 24 de maio de 2009

hj.

Tem uns dias em que devia ser proibido levantar!
Aqueles dias chatos, em que tudo não dá certo.
E o pior de tudo, é que o dia tinha as melhores chances de dar certo.
Aqueles dias em que tem aquela festa, que você conta os dias pra chegar, durante meses...
e no final das contas? sai tudo errado.
Tem digas que não tem jeito, você briga com a mãe, o papagaio e o piriquito!
Você acorda, dá tudo errado, e parece que todo mundo quer que dê errado.
Escolhem aquele dia pra te pentelhar, pra te magoar, que dia ein?
E você não sabe se chora, se ri...se se mata! SE JOGA.
Aquele vazio imenso surge, um precipício surge e você na ponta, prestes a cair.
Dai você pergunta, o que você fez de errado para merecer isso. Isso.
A única coisa que dá pra pensar nessas horas, é que amanhã vai melhorar...
mas será que melhora?
Pensando bem, não devia ter acordado hoje.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Resumo Crítico do texto “Dias de sombra, dias de luz.”

O texto aborda questões éticas, sobre justiça e moralidade, de uma maneira ampla. Se posicionando muitas vezes “em cima do muro”, sem tomar partido em quaisquer questões abordadas. Mas ao longo do seu texto, o autor faz uma reflexão sobre seu comportamento indeciso, por não tomar posição, deixando claro que ele não considera que “[...] agir e pensar com justiça não é uma questão de tomar partido; é questão de experimentação sócio-moral [...]” Ao abordar questões tão atuais, e mostrar o quanto é difícil saber o que é certo ou errado – se é que existe o certo ou o errado -, ele acaba revelando uma das saídas para o caos que está o mundo hoje, com crianças matando crianças, com governantes despreocupados com a nação e seu povo, com a elite desqualificando os pobres, que é a união de todos, afinal somos um povo só. Ele mostra que crê na juventude de hoje como o começo para a modificação da sociedade brasileira atual, que está em pleno caos sócio-moral. “Sem esse sonho, viver serve pra quê?” acredita o autor.

Resumo de citação do texto “Dias de sombra, dias de luz.”

- Parágrafo 1; linha um: Sem o sonho de que os tempos sombrios passarão, viver serve para quê?

- Parágrafo 2; linha quatro a oito: Seja como for, para evitar o dano mais grave é preciso admitir o evidente: criamos uma sociedade inconseqüente que se vê a braços com o pior efeito da inconseqüência humana: a carnificina monstruosa, na qual crianças matam crianças, sem se dar conta da imoralidade do que estão fazendo.

- Parágrafo 4; linha um a quatro: Aí, porém, reside a trágica antinomia da condição humana. Apesar de não ter controle sobre as causas que o levaram a agir como agiu, o garoto é responsável pelo que fez, a menos que o consideremos um puro espectro humanóide, o que seria incomensuravelmente mais desumanizante.

- Parágrafo 4; linha seis a oito: Conclusão: é nosso dever ético condenar e procurar mudar, por todos os meios possíveis, regimes socioeconômicos que favoreçam a formação moral de pessoas sem consciência do que seja crueldade.

- Parágrafo 7; linha quatro a seis: Mas qual justiça, volto a perguntar? A dos códigos e protocolos ou a da aspiração ao respeito absoluto e inegociável pela singularidade do outro? O dilema é mais difícil do que se costuma fazer crer.

- Parágrafo 8; linha cinco a oito: O gênio da língua tarda, mas não falta. Dispomos, em português, de uma palavra para designar filhos que perdem pais, qual seja, “órfão”; não dispomos de palavra alguma para nomear o que se torna um pai ou uma mãe que perde um filho.

- Parágrafo 11; linha um a linha sete: Por que, então, já não fizemos o óbvio? Porque, de um lado, o arcaico senhoriato empresarial-político brasileiro empenhou-se em fabricar uma caricatura dos mais pobres como um bando de desclassificados indolentes, reprodutores irresponsáveis de criaturas que não sabem como alimentar e educar, e que, por isso mesmo, não merecem viver na mesma cidade que eles; de outro, porque boa parte dos que têm poder de agir na esfera pública e criticam essa concepção indigna do povo brasileiro demitiu-se, por cansaço ou decepção, da tarefa de formar uma elite comprometida com um projeto de nação.

- Parágrafo 13; linha um: Eis uma das chaves da saída: um só mundo, um só povo.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Análise do Texto “O Gigolô das Palavras” de Luiz F. Veríssimo.

“Senhoras revisoras e senhores revisores, deixem a gente escrever em português brasileiro, pelo amor de Oxum! Consultem os seus calendários: estamos no século 21! Vão estudar um pouco, saiam de sua redoma de vidro impermeável às mudanças da língua e venham aprender como se fala e se escreve o português do Brasil!” (BAGON, Marcos. Deixem eu ser brasileiro. In: Revista Caros Amigos. http://www.marcosbagno.com.br/conteudo/textos-carosamigos.htm. Acesso em 04/05/2009).
Aprendemos que a Gramática é importantíssima para se falar português, para se entender português, para se escrever em português. Mas afinal, falamos português? Somos brasileiros, nascidos no Brasil, mas falamos português. Porque português? Porque gramática?
Existem defensores fervorosos de que quem não sabe Gramática não pode ser um bom escritor, como se fosse um mau filho da língua portuguesa aquele que não sabe se o predicado é verbal ou nominal. Mas há outros que entendem que a gramática é necessária, mas não é tudo. Um deles é Luiz F. Veríssimo, que no seu Texto “O Gigolô das Palavras”, menciona: “[...] A Gramática é o esqueleto da língua. [...] É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada”. É fundamental, mas é uma parte de um todo.
Não passamos, todos, de manipuladores de palavras. Nascemos para aprender a arte de falar, de manipular, não de “gramaticar”. Somos filhos da língua falada, falamos, “cê", “pra mim fazer”, mas temos que escrever, “você”, “para eu fazer”. Contrastamos. Mas qual a diferença entre falar e escrever? Falamos e escrevemos, teoricamente, na mesma língua, mas teoricamente. O que nos ensinam na escola não serve de fato para encararmos a vida, aprendemos gírias, palavrões, dentre outras coisas além da gramática. Opa! Tudo (não) é gramática.
Regras são feitas para serem cumpridas, mas, e quando essas regras são plausíveis de discussão ou de mudança? E quando elas são cheias de exceções? Seria possível gravar, muito bem, gravar, todas essas regras? Não, muito embora ainda tentem introduzir essa mania absurda nas escolas. Temos que aprender a conciliar o português e o brasileiro, o falado e o escrito, mas, muitas vezes, não abrem brechas para tanto.
Veríssimo, em seu texto, se auto intitula gigolô das palavras, admite que não tem muita intimidade com a gramática e ainda persiste em mostrar que ele ganha dinheiro escrevendo. Meus caríssimos, seria ele um ET? Aberração? VAMOS ESTUDAR VERÍSSIMO! Penso que não seja assim. Para se escrever corretamente, precisa-se ler corretamente. Para ler corretamente, tem que praticar, muito bem, praticar, e não decorar.
Um bom escritor é aquele que cria intimidade com a escrita, que vai “visitá-la” diversas vezes por dia, por semana, por mês! Ter fundamento com a Gramática é importante, mas o saber chamado de “Língua Portuguesa” vai muito além disso. A língua é construída, dia após dia, por nós e não pela gramática. Ela “precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda”.
Em todos os cantos, encontramos maneiras diferentes de se falar a mesma coisa, d-i-v-e-r-s-i-d-a-d-e ! Somos ricos de diferenças, de costumes, de maneiras, de jeitos de falar, mas nos deixamos mandar pela norma, pela lei gramatical. Não nos ensinam a entender o pra que disso, ou daquilo, apenas nos limitam a explicar que sem gramática não vivemos, que é a parte fundamental do Português. Mentira! De que serve uma língua, se não é falada? Se gramática fosse tudo, o latim ainda estaria vivo, mas sabemos muito bem que ele é uma língua morta. E sabe por quê? Porque o latim não é falado.


Luisa Alem Ribeiro

sexta-feira, 1 de maio de 2009


Atividade do Primeiro ano, parte 2.2: Selecione uma obra de arte que se relacione com o Barroco e apresente em que aspectos elas se aproximam e se distanciam.


Foto da escultura Nossa Senhora Das Dores, de Aleijadinho.
Como podemos perceber, a escultura de Aleijadinho expressa a religiosidade de uma forma dramática, intensa, procurando envolver emocionalmente as pessoas. Tendo como figura uma Santa, característica muito comum da Arte Barroca.
Para mim, essa Obra de Arte tem total ligação com Barroco.
Atividade do Primeiro ano, parte 2.1: Selecione uma obra de arte que se relacione com o Classicismo e apresente em que aspectos elas se aproximam e se distanciam.

Mudam-se os tempos,Muda mudam-se as vontades

por Luís Vaz de Camões

'Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.'

Podemos perceber a ligação, entre esse poema e o Classicismo, através da linguagem clara, simples e sem excessos. Colocando no centro do poema, o ser humano. Além de mostrar que o mundo já não é o mesmo da época Medieval, 'outra mudança faz maior espanto: não se muda já como de costume. '
Para mim, esse poema tem exatamente todos os aspectos ligados ao Classicismo.
Atividade do Primeiro ano, parte um: Relacionando as letras de música abaixo com as escolas literárias indicadas.
1 - Relação entre Trovadorismo e a música ‘O Trovador’ Altemar Dutra:
Assim como na Cantiga de Amor, um dos tipos de cantiga do Trovadorismo, a música ‘O Trovador’ tem como eu lírico é um homem que é vassalo, ou seja, servo da mulher que aparece na música. Essa mulher tem uma posição elevadíssima, comparada ao do rapaz. Mas ele não parece corresponder a altura do amor que esse mulher lhe dedica.
2 – Relação entre Trovadorismo e a música ‘Queixa’ Caetano Veloso:
A música busca deixar claro que a 'princesa' é uma serpente, pois envenenou o eu lírico, e este por sua vez escreve uma canção à ela dizendo o quão magoado ficou e mostra que agora ele a detesta 'por ela ajoelhar e não rezar', ou seja, despertar o amor nele, sem a intenção de ama-lo. Tendo assim, muitas características da Cantiga de Maldizer, do Trovadorismo.
3 – Relação entre Trovadorismo e a música ‘Sozinho’ Caetano Veloso:
Essa música fala da ausência de um amor, que por algum motivo, foi embora e o deixa sozinho. O eu lírico desabafa seus sentimentos de amor, narrando e descrevendo sua relação de amor. Essas características estão presentes na Cantiga de Amigo, do Trovadorismo.
4 – Relação entre Trovadorismo e a música ‘Incelença pro amor retiranteElomar:
Assim como na Cantiga de Amigo, um dos tipos de cantiga do Trovadorismo, a música ‘Incelença pro amor retirante’ o eu lírico narra e descreve a ida de seu amor, que foi embora e não mandou notícias, e não apareceu mais.